Na distância em que estou caindo
não queime, não comece a desaparecer
a luz está condenada a ser amarrada pela gravidade
o peso que me empurrou para baixo
me desafiou a levantar
Assim continuo agarrado no que não posso alcançar
nada dura para sempre
até as estrelas perderão seu brilho voltando ao pó
Segurando a corda de ilusão que criei
nunca saberei o que sentir ao brilhar
sou o mestre em minha própria mente
mas um escravo de todos
As portas se desdobraram
dentro do brilho perdido
no escuro, muito abaixo da respiração
estou queimando no interior
Neste momento estou apenas me tornando
livre da minha imensidão de nada
nenhuma sensação havia
apenas o respirar
Caindo no despertar de um sonâmbulo
tudo o que resta é a memória de morrer
agora eu posso mergulhar em sonhos que faço
como se estivesse caindo
estou caindo no despertar
Ondas de melodias uma vez esquecidas
como uma sinfonia do outro lado do oceano
nunca soube que eles podiam ouvir meu chamado
fundo em mim, estalando e entrando
como uma queda
Não há retorno para aquele vazio
o sonho que vive dentro não vai desaparecer
é muito acordado
Às vezes vejo a pulsação
e me sinto entorpecido.
25 May, 2011
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