07 June, 2007

Bagatelas.

Eu dizia apareça
quando apareceu não esperava
um dia me beijou e disse, não me esqueça
Foi embora e só esqueci metade

Que bom que eu não tinha um revólver
quem ama mata mais com bala que com flecha
ela deixou furo e a porta que abriu,
jamais se fecha

Nada disso tem moral nem tem lição
curto as coisas que acendem e apagam
e se acendem novamente em vão
será que a gente é louco ou lúcido
quando quer que tudo vire música?

De qualquer forma não me queixo
o inesperado quer chegar,
eu deixo
e a gente faz e acontece nessa vida
nessas telas nessas bagatelas.

9 comments:

Tifon said...

Tens poemas muito engraçados...
Sim senhor.
O amor para mim também é uma coisa inprevísivel, mas não assim tanto.

Xau

Anonymous said...

adorei! na boa.. isso me soa muito como música! LOL... Beijo

Buda Verde said...

Linkei mais uma banda, acho que cê vai gostar - o estilo é diferente do mombojó mais é muito foda.

abraço e continue com os poemas!

Anonymous said...

Trata-se da nossa querida adriana! Logo vi!

:)

Abrçs de poeta!

Mitch Souza said...

Daqui a pouco tu vira compositor... :)

abraços

Anonymous said...

De tanto levar frechada do teu olhar
Meu peito até parece sabe o quê?
Tauba de tiro ao álvaro
Não tem mais onde furar!
=***

Polly Pereira said...

Tempo que não passo por aqui.
Tudo certo contigo guri?
;D
o blog ta show como sempre
beijos

Renata said...

eu adoro o jeito que você escrevi. Caro, simples, lúdico sem usar um enfeitinho desnecessário. Lindo,sempre.

Renata said...

meu deus eu assassinei a gramática nesse comment. Só nao apaguei pq sou tb assassina de internets e nao sei como apaga :s