01 September, 2007

Livre Até Que Me Cortem a Raíz.

Hoje é um dia estranho
sem cores nem formas
nenhum sabor na minha boca

Eu odeio lugares silênciosos
eles diminuem o odor de como tudo deve ser

Uma maçã negra
eu posso provar?

Eu não sei exatamente onde estou indo
mas eu estou andando no reino

Eu esqueço quem sou, eu esqueço
estou me desamarrando do mundo

Bom, você sabe o que acontece depois de escurecer
quando as cobras perdem suas peles e seus corações
e todos os seres da floresta se escondem entre as árvores

Foi assim então
que eu vi minha cabeça rolando na terra
e agora eu sou livre,
eu sou livre para achar uma nova ilusão.

6 comments:

Paulo said...

O livre pensamento, mais que quantos...

Lugares de ausência pejados de desassossegos maiores e/ou de labirintos sem odores ou brumas perfumadas...

Não sei por onde vou. Só sei que não vou por ai...
Abraço

PS: Obrigado pela visita
Paulo

Rainha de Copas said...

sempre. um ciclo vicioso. até que a ilusão vire realidade.

Maria said...

Vivemos somente atras das ilusões, prisioneiros delas;
mesmo estando livres.

Adorei!
;***

Anonymous said...

Lugares silenciosos,,, as vezes!
Todos! todos os seres! Ainda bem! O desconhecido, a ilusão,,, tudus! aiaiviw! Novo som nessas bandas...

Abraços e outras invenções!

Pedro Nakasu said...
This comment has been removed by the author.
Pedro Nakasu said...

Pensamos estar livres até encontrarmos o fio indesatável aos nossos pés, conduzindo-nos feito marionetes pela vida.