08 February, 2007

Sina.

Assim, com o decorrer do tempo
parecia cada vez mais difícil
quase impossível
não te acompahar em pensamentos

Esperando como sempre
você passar
a sua pele clara como o leite
irradiava minha pupila negra

Eram duas horas da tarde
te vi passando
observei paralizado aquela cena
um momento de pureza

Foi grande
primeiro durou cinco anos
e logo depois
cinco segundos

E quando você foi
quem sabe
se neste chão
não plantei a minha sina?

3 comments:

Cezar Augusto said...

Deixa plantada a sina. ela se foi, é ruim né, a eternidade de um segundo e fugacidade de uma vida, tão paradoxal, em tão pouco tempo temos a vida mais feliz para depois cairmos em si e percebemos, ops! passou!, é meio triste, meio controverso, meio agridoce...
de qualquer forma ai se planta a sina, talves de perdedor, talves de vencedor ou...
ah sobre meu post, realemente foi um grande desabafo, tem dias em que você lembra de coisas que não deveria lembrar, escuta o que não deveria e aí sabe né, é triste...
lindo poema...

Anonymous said...

uhum! Fui eu quem escrevi sim! xD

"Sina."

gostei... momento de perfeição.
É aquela típica imagem que fica na sua cabeça a horas, dias, meses ou anos... aquele momento que sempre que você se lembra, queima por dentro, aperta o peito.
É uma sensação que você não consegue dizer se é agradável ou não.

Continue escrevendo.

said...

Ui, fosse eu Aline, casava agora.
E ainda sabe cozinhar hahahahaha
=****